segunda-feira, 4 de junho de 2012

Protesto


Pela primeira vez, este blog cederá espaço para o desabafo de descontentamento com o péssimo atendimento a mim prestado na loja C&A do Parkshopping, em Brasília.

Nunca fui uma consumidora assídua nessa loja, mas venho percebendo - nos blogs de amigas que dividem comigo e com meus leitores a dificuldade em encontrar roupas mais despojadas em tamanhos maiores - que a C&A tem se preocupado em atender melhor ao público plus size. Por isso, vez ou outra, passo por lá pra checar as novidades. Foi o que aconteceu ontem, dia 03/06, domingo.

Meu relógio marcava 20h30 quando decidi dar uma corridinha na loja. Agradaram-me algumas peças, então, segui para o vestiário, local onde minha saga de péssimo atendimento começou. Assim que entrei, não encontrei ninguém que pudesse me receber, por isso, segui ao provador correndo, já que faltava pouco tempo para as portas fecharem, quando sou recepcionada por um sonoro: "Ow, ei, ...". Olhei para trás, pelo susto, e vi uma atendente grávida que fez da cadeira seu meio de locomoção e sequer levantou para me entregar a placa que indica a quantidade de peças que experimentaria, transbordava má vontade. Claro que sei que deveria estar cansada ao final do dia de domingo trabalhando com aquela barriga enorme, mas isso não justifica o tratamento aos clientes de maneira enfadonha, como se eu estivesse pedindo um favor. Por essa razão, experimentei ainda algumas peças no meio da loja, pra evitar maiores aborrecimentos.

Quando me dirigi ao caixa, percebi que a loja estava bem vazia e o comportamento dos funcionários era um vexame. Como o estabelecimento tem dois pisos, eles conversavam um com o outro aos gritos, de um andar pra o outro, vociferavam para os poucos clientes que restavam na loja, como eu, "a loja vai fechar". Assim que me deparei com a caixa, percebi que ela estava muito a fim de ir embora. Impaciente com minha última checagem pra saber se levaria mesmo algumas peças ou não, ela se indispôs ainda mais quando precisei fazer alguns cálculos. Pedi pra que me informasse o valor das prestações, ela simplesmente balbuciou algo parecido com "não tenho como saber". Como assim? Para saber, teria de esperar a fatura chegar para saber o valor. Ela estava ali rodeada de seus amigos funcionários, inclusive a moça do vestiário, na torcida para que eu desistisse das compras. Então, saquei meu celular da bolsa e fiz os cálculos com toda a calma do mundo. No semblante deles, só se via esnobação, já que, a essa altura do campeonato, os funcionários aguardavam a minha saída para o encerramento do caixa.

Não contente com isso, procurei pelo gerente para me pronunciar, e eis que ouço mais uma pérola: "ah! Gerente não trabalha nem sábado nem domingo", como se dissesse: até parece que gerente trabalha no final de semana. Fiquei horrorizada com aquele "pague pra entrar e reze para sair". Quanta falta de profissionalismo e de bons modos! Então, não tive como não compartilhar com vocês essa péssima experiência vivenciada numa loja que está localizada em um shopping muito bem frequentado pela população brasiliense. Não dá pra calar diante disso. Voltarei à loja nesta semana para prestar queixas com o responsável. #prontodesabafei

Obrigada pela atenção.

Graziela Andrade

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1 comentários:

Katiane Andrade disse...

Ixi, está virando rotina ir nos domingos na C&A e ficar plantada! Uma vez fiquei um tempão esperando alguém do setor masculino verificar se ainda tinha uma camisa social. Uma moça da limpeza entrou na parte onde ficam as roupas que não estão nas araras e foi procurar algum ser vivo!

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